Na votação ocorrida ontem, 05 de maio, apesar dos servidores da educação serem retirados da pauta, os Deputados aprovaram o PLP 39/2020 que congela salários dos demais servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.
Assim como os da educação, da saúde e da segurança, os demais servidores que terão seu poder de compra cada vez mais reduzido, caso a PLP seja aprovada, não podem arcar com essa crise sozinhos. A pauta retorna hoje para votação no senado e pedimos aos senadores: não cedam à chantagem do governo! É possível ajudar os municípios e estados sem onerar os servidores públicos!
O governo rejeitou todas as opções que poderiam causar algum incomodo aos grandes empresários e banqueiros da país. Optou por proteger os mais ricos, enquanto ataca trabalhadores, os mais atingidos pela pandemia.
Para vencer essa batalha precisamos de união para fazer pressão no senado! Orientamos que todos os TNS pressionem os senadores de seus estados nas redes sociais e enviem também um e-mail solicitando o voto contrário ao PLP. Pressione agora! É inadmissível que o governo escolha cortar na carne de quem será mais prejudicado antes de pautar taxação de grandes fortunas.
ENVIE O SEGUINTE E-MAIL AOS SEUS DEPUTADOS:
Caro(a) Senador(a),
Não é razoável que o governo federal imponha o congelamento salarial dos servidores públicos da União, DF, Estados e Municípios, bem como uma severa restrição à realização de concursos públicos, como condição para auxiliar financeiramente os estados e os municípios, em um momento em que todos os esforços deveriam estar direcionados para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, a preservação dos empregos e da renda dos trabalhadores e para a sustentabilidade das pequenas e médias empresas.
A Emenda de Plenário n° 11 busca mitigar os efeitos desse ataque ao funcionalismo público, derivado da cartilha ultraneoliberal do ministro Paulo Guedes, excetuando os trabalhadores da educação pública das medidas previstas no art. 8o, uma vez que os trabalhadores da educação pública, tanto da educação básica como da educação superior, estão exercendo um papel fundamental durante a pandemia e do isolamento social, e exercerão um papel ainda mais fundamental quando encerrado este período, no processo de acolhimento dos estudantes, de reposição das aulas e de efetivação do direito à educação.
Não é justo penalizar trabalhadores que já não são devidamente valorizados com congelamento salarial, em especial trabalhadores que terão de abdicar de fins de semana e feriados para garantir a reposição das aulas.
Vale lembrar que as universidades públicas representam o principal lócus da produção científica nacional, inclusive das pesquisas associadas à pandemia do COVID-19. Não podemos penalizar profissionais da educação que também estão colocando sua saúde em risco para encontrar formas de salvar vidas.
Não é legítimo pagarmos essa conta! Conto com seu senso de justiça e respeito aos seus eleitores!